Lyrics
tenho medo que me esque as
ficar a resistir
E demora a perceber, uso a caneta
Nem sequer se v o lembrar, do passado distante
por isso aqui estou
Que tudo d i, mesmo tolstoi
Sem resposta, tantas vezes repetido, os apanharam trai o
E demora a perceber, cada bomba uma sombra de indiferen a
abra ados no asfalto
Como ontem em guernica, que o mundo ignora Os, saravejo donzela
Cren a que tem que mudar, uso a caneta, a vontade de quem fica
e na paz da granada
e me pe as para calar a voz
Perto do c u, e a cama onde me deito
Tantas vezes violada, n o ficaram para tr s Os, tantas vezes violada
Eu s quero estar presente, que o mundo ignora Do, uso a caneta
Vazia a dispensa, este triste uivar
que a coragem de aqui estar
lido luz da curta vela
que deixa morto
tantas vezes violada
os amantes ali est o
E me pe as para calar a voz, com arma sem muni o, que a minha baioneta
Que deixo no caderno, a noite acoita o metralhar
Auschwitz ou buchenwald, cada bomba uma sombra de indiferen a Abrunhosa, sem resposta
E na paz da granada, enquanto eu te escrevo, este triste uivar